Desenvolvendo a análise das interações espaciais – amplo e complexo conjunto de deslocamento de pessoas, mercadorias, capital e informação no espaço geográfico – entre o Amapá e a Guiana Francesa, Silva aponta que entre 1900 e 1995 não existiam políticas territoriais entre Brasil e França com repercussão direta na fronteira, a não ser algumas poucas com o intuito de definir limites. A atual relação de aproximação entre o Amapá e a Guiana Francesa, em várias instâncias a qual crescentemente vem envolvendo diferentes atores em várias escalas geográficas, apontam para a aproximação transfronteiriça, que seria o ponto chave dos “novos” usos do território franco-brasileiro no âmbito da lógica da fronteira-rede onde atuam diversos atores em múltiplas escalas.

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Silva, G. V. 2010. Interações espaciais Amapá (Brasil) – Guiana Francesa (França). In: Jadson Porto; Durbens Nascimento (Orgs.). Interações fronteiriças no platô das Guianas: novas construções, novas territorialidades. Rio de Janeiro: Publit. pp. 73-104.